INTRODUÇÃO De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a segurança do paciente é uma estrutura de atividades organizadas que cria culturas, processos, procedimentos, comportamentos, tecnologias e ambientes em cuidados de saúde que de forma consistente e sustentada, reduz riscos e a ocorrência de danos evitáveis, torna os erros menos prováveis e mitiga o impacto do dano quando este ocorre.
A aplicação da primeira Avaliação das Práticas de Segurança do Paciente pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) no ano de 20162, direcionada aos hospitais com unidades de terapia intensiva (UTI), marcou um momento histórico de avaliação dessas práticas no Brasil, uma vez que esse processo enfatiza a gestão de riscos, o aprimoramento da qualidade e a aplicação das boas práticas em serviços de saúde, consistindo em uma estratégia crucial para a promoção da cultura da segurança do paciente. Desde então, a Anvisa tem realizado a Avaliação das Práticas de Segurança do Paciente anualmente nesses hospitais. Na sequência, a Gerência de Vigilância em Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS/GGTES/Anvisa), em conjunto com os Núcleos de Segurança do Paciente das Vigilâncias Sanitárias (NSP VISA) e com o apoio das Coordenações Estaduais/Distrital de Controle de Infecção (CECIRAS/CDCIRAS) e Coordenações Municipais de Controle de Infecção (CMCIRAS), exercendo essa atividade como estratégia para o gerenciamento de riscos assistenciais e melhoria contínua da qualidade e segurança do paciente em serviços de saúde, verificou a necessidade de também avaliar as práticas de segurança do paciente em serviços destinados a oferecer tratamento dialítico em pacientes com doença renal crônica (serviços que atendem pacientes ambulatoriais que estão inscritos no programa de diálise).
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Fonte: Anvisa
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