NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/DIRE3/ANVISA nº 04 / 2025
Os pacientes com insuficiência renal crônica e que precisam ser submetidos à diálise sofrem alterações do sistema imunológico e, por serem invadidos por punções, inserções de cateteres e próteses, podem ser mais suscetíveis a infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), que aumentam a morbidade e mortalidade, e, portanto, são uma grave ameaça à segurança dos pacientes.
Dessa forma, é importante estabelecer em âmbito nacional a vigilância desses eventos nos serviços de diálise com o intuito de conhecer o perfil epidemiológico desse agravo, que contribuirá na prevenção e no controle de IRAS nesses serviços.
Segundo a Portaria GM/MS nº 2616/1998, a vigilância epidemiológica das infecções é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle.
A vigilância é considerada um dos componentes essenciais dos programas de prevenção e controle das IRAS e resistência aos antimicrobianos (RAM), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Com a vigilância é possível:
• Obter taxas que permitem conhecer a realidade epidemiológica;
• Identificar os padrões mais relevantes de resistência microbiana;
• Identificar surtos antes de sua propagação;
• Avaliar a eficácia e a efetividade das medidas de prevenção e controle aplicadas;
• Avaliar fatores que possam estar associados ao aumento ou diminuição da ocorrência do evento estudado.
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